segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"As leis"

     
      A lei do nosso país é algo muito... "interessante", não é verdade? No estatuto da criança e do adolescente os pais não podem mais bater em seus filhos, pois... violência gera violência; como diz a lei. Mas eu tenho certeza que os nossos pais quando crianças, apanharam. - Não digo que foram espancados, mas acredito que devem ter levado umas boas palmadas na infância, e nem por isso eles são mais violentos. (Claro que tem suas excessões).
      Os noticiários vêm nos mostrando que crianças de até doze anos de idade estão mtontando seus grupinhos para saírem assaltando por aí. E quando a polícia chega para, ao menos repreendê-los, o que eles dizem é: "amanhã faremos isso de novo, pois vocês não podem nos prender e nem nossos pais podem nos bater". (Não com essas palavras). E ai de os pais quererem bater em seus filhos, pois poderão ser presos. Então já que eles não podem corrigi-los com umas palmandas - pois não é só colocando o filho de castigo que há uma correção, afinal as palmadas também são válidas quando os pais não espanca-os, - entregam seus filhos à mercêr da vida alheia, onde qualquer um pode educar da forma que bem entender. Isso geralmente acotence com as famílias mais pobres, raras vezes com as famílias de classe média; porém isso também não interessa, o que interessa é que famílias, independente de conta bancária, devem saber educar seus filhos de uma forma correta, sem que a lei se meta em sua vida.
      Pois afinal, nem tudo que a nossa lei permite ou oprime é correto, infelizmente.
     As pessoas que elegemos para elaborar essas leis, "não são as mais corretas", logo não vão conseguir elaborar uma lei que seja digna de ser cumprida.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

um texto

“... O meu fim era atar as duas pontas da vida e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui  recompor o que nem o que fui. Em tudo, se o resto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparado, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos e que apenas conserva o hábito extremo, como se diz nas autópsias; o inferno não aguenta tinta. Uma certidão que me desse vinte anos de idade poderia enganar os estranhos, como todos os documentos falsos, mas não a mim. (...)
Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é outra coisa. A certos respeitos, aquela vida antiga parece-me despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez moléstia e, da memória, conserva alguma recordação doce e feiticeira. Em verdade, pouco apareço e menos falo. Distrações raras. O mais do tempo é gasto em hortar, jardinar e ler; como bem e não durmo mal...”

                                                                              - Dom Casmurro

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

...

                        Só um pensamento que tive hoje:

   "A vida se constroi a cada dia não é verdade? Um relacionamento com Deus não é diferente. Ele se constroi a cada momento em que há uma renuncia de vida."