quarta-feira, 28 de setembro de 2011

É proibido



É proibido chorar sem aprender, Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças. É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer, Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade. É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles. É proibido não ser você mesmo diante das pessoas, Fingir que elas não te importam, Ser gentil só para que se lembrem de você, Esquecer aqueles que gostam de você. É proibido não fazer as coisas por si mesmo, Não crer em Deus e fazer seu destino, Ter medo da vida e de seus compromissos, Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar, Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram, Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente. É proibido não tentar compreender as pessoas, Pensar que as vidas deles valem mais que a sua, Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte. É proibido não criar sua história, Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você, Não compreender que o que a vida te dá, também te tira. É proibido não buscar a felicidade, Não viver sua vida com uma atitude positiva, Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

                                                                                                             Pablo Neruda

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eu... lírico

Oi! Não leiam, vocês não vão conseguir entender. (:


Eu leio Shakespeare, Dom Casmurro, Policarpo Quaresma, a bíblia, Dom Quixote... Eu gosto de ouvir o barulho do silêncio. Eu escuto as  músicas que ninguém gosta de ouvir: titãs, João Alexnadre, legião urbana...
Eu faço várias vezes as mesmas coisas e na maioria das vezes eu não faço nada. Eu gosto de sair, gosto de ficar em casa... Eu quero pular de "bang jamp" e tenho medo de altura. Eu gosto de ouvir várias vezes as mesmas músicas. Eu quero morrer e viver eternamente. Eu quero passar sem ser percebida... Eu gosto de tomar café lendo os meus livros... Eu quero ouvir o som do violão muitas, e muitas vezes.
Eu gosto de ouvir o som dos pássaros, vê o sol brilhando e indo embora. Eu amo ouvir o barulho do vento... Eu não gosto de escrever e nem de me expor. Tudo o que eu escrevo é só um... eu lírico. Eu gosto de estar entre amigos - de novo -  e entre os livros. Queria poder ficar em vários lugares ao mesmo tempo... E ao mesmo tempo eu não queria estar em lugar nenhum. Eu gosto de química e filosofia; só não gosto desse desequilíbrio que é a minha vida.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"... já dizia um rei que os bons amigos deviam ficar longe uns dos outros, não perto para se não zangarem como águas do mar que batiam furiosas no rochedo que eles viam dali..." Tudo acaba; nem tudo que dura, dura muito tempo.
                                                                                         - Dom Casmurro

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mude. Mas mude devagar

"Mude.
Mas comece devagar,  porque a direção é mais importante que a velocidade. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente, observando com atenção os lugares por onde você
passa. Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias. Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances. Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias. Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente.
Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental...
tome banho em novos horários. Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares. Ame muito, cada vez mais, de  modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias. Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses  horrorosos despertadores. Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude. Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas. Mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!"
                                                    - Clarisse Lispector

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

          Fui só um pouco precipitada em escrever esse pequeno texto, mas... o que importa?

      E a minha adolescência está indo embora. As minha preocupações com os trabalhos escolares, provas e outros eventos que a escola têm também estão indo embora. Nunca mais voltarão. Então, é hora de sorrir ou de chorar? Com certeza de chorar, e muito.
      Saber que aqueles amigos não vão ser mais tão vistos com frequência, pois agora cada um vai para o seu lado, construir uma nova etapa de suas vidas. Aquelas velhas conversas jogadas fora, na hora do intervalo, não vão mais existir. É, isso é um motivo muito grande para chorar de saudade dos tempos que já estão acabando.
      Aquela amiga linda, porém "chata" que tanto amo não vai mais ser vista com tanta frequência... (...)
      E os professores? Ah! também sentirei falta; falta de algumas aulas, claro, falta das brincadeiras, das lições de vida, falta de quando eles batem no quadro querendo chamar a atenção da sala... querendo que a gente aprenda. Enfim, o tempo de colégio vai fazer falta. O tempo da adolescência vai fazer muita falta. (...)